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Planejamento tributário para empresas pequenas e médias: como reduzir legalmente a carga tributária

O peso dos impostos é um dos maiores desafios para pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil. Uma gestão tributária ineficiente pode comprometer o fluxo de caixa, reduzir a competitividade e até mesmo levar ao endividamento.
Por outro lado, com um planejamento tributário bem estruturado, é possível reduzir a carga tributária de forma totalmente legal, aproveitando benefícios e créditos fiscais previstos em lei.

Neste artigo, vamos explicar como funciona esse planejamento, apresentar simulações comparativas entre regimes tributários e destacar alguns créditos fiscais pouco utilizados pelas empresas.


O que é planejamento tributário?

Planejamento tributário é o estudo detalhado da situação fiscal e financeira de uma empresa, com o objetivo de identificar a forma mais vantajosa de recolher tributos.
O processo inclui a análise do enquadramento jurídico, regime de tributação e aproveitamento de incentivos legais.

Diferente da sonegação, o planejamento tributário é 100% legal e permite que o empreendedor pague apenas o que é devido, sem desperdícios.


Comparação entre regimes tributários

Cada regime tem regras específicas para cálculo dos tributos, e a escolha correta pode significar economia significativa ao longo do ano. Veja um exemplo simplificado:

🔹 Simples Nacional

  • Indicado para empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões/ano.
  • Unificação de impostos em uma guia única (DAS).
  • Alíquotas variam de acordo com a atividade (4% a 33%).
  • Benefício: praticidade e carga reduzida para empresas de menor porte.
  • Limitação: algumas atividades sofrem com alíquotas elevadas conforme o faturamento cresce.

🔹 Lucro Presumido

  • Indicado para empresas com faturamento até R$ 78 milhões/ano.
  • A tributação é calculada sobre uma margem de lucro presumida pelo governo (8% para comércio, 32% para serviços, etc.).
  • Alíquotas efetivas giram em torno de 13% a 16% sobre o faturamento.
  • Benefício: vantajoso para empresas com margens de lucro reais superiores à base presumida.
  • Limitação: não permite uso amplo de créditos fiscais.

🔹 Lucro Real

  • Obrigatório para grandes empresas e instituições financeiras, mas também pode ser uma opção estratégica.
  • Baseado no lucro líquido contábil ajustado.
  • Permite deduções e compensações fiscais, além do uso de créditos de PIS e Cofins.
  • Benefício: ideal para empresas com margens de lucro reduzidas ou prejuízo.
  • Limitação: maior complexidade contábil e obrigações acessórias.


Créditos fiscais pouco utilizados pelas PMEs

Muitos empreendedores desconhecem benefícios que poderiam reduzir sua carga tributária, como:

  • Créditos de PIS e Cofins no regime não cumulativo (insumos, energia elétrica, aluguel, serviços contratados).
  • Compensação de prejuízos fiscais no Lucro Real (até 30% do lucro líquido ajustado).
  • Incentivos regionais (Sudene e Sudam) para empresas instaladas no Norte e Nordeste.
  • Lei do Bem para empresas que investem em inovação tecnológica.
  • Recuperação de tributos pagos a maior por enquadramento incorreto ou erros de cálculo.

Conclusão

O planejamento tributário é uma ferramenta essencial para pequenas e médias empresas que desejam crescer de forma sustentável.
A escolha correta do regime e o aproveitamento de créditos fiscais podem gerar uma economia expressiva, liberando recursos para reinvestir no negócio.

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